Última revisão: 26/09/2013
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Kathleen Meehan Arias
Os padrões da Joint Commission sobre “Gestão do Ambiente de Assistência à Saúde” abordam os seguintes temas: projeto de prédios, construção e reformas, gestão e manutenção de equipamentos médico-hospitalares, gestão de sistemas de utilidades, gestão de emergências, Life Safety Code®,[*] proteção, segurança geral e materiais perigosos. O Quadro 11-1: Padrões Relacionados ao Ambiente de Assistência à Saúde apresenta uma lista de padrões mencionados neste capítulo.
O foco deste capítulo é a apresentação de temas sobre o ambiente de assistência à saúde, englobando as seguintes áreas:
• Projeto, construção e reforma de prédios
• Equipamentos médico-hospitalares
• Sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC)
• Sistemas de abastecimento de água
• Serviços ambientais
Além desses temas, o pessoal do controle de infecções deve familiarizar-se também com os padrões de gestão de emergências apresentados neste capítulo, levando em consideração que os planos de emergência para mitigação, alerta, resposta e recuperação de todas as instituições de assistência à saúde devem incorporar protocolos de prevenção e controle de infecções. Os profissionais da área de controle de infecções devem desempenhar papel integral no desenvolvimento e na implementação dos programas de gestão de emergências, trabalhando em colaboração com líderes e equipes responsáveis por essas atividades. Os temas de gestão de emergências relacionados especificamente com atividades de prevenção e controle de infecções foram abordados no Capítulo 6 – Planejamento e Administração de Emergências em Doenças Infecciosas. O Capítulo 8 – Colaborando com a Implementação de Programas de Controle de Infecções, discute a respeito da colaboração interdepartamental.
QUADRO 11-1 Padrões Relacionados ao Ambiente de Assistência à Saúde
EC.1.10 – As organizações são responsáveis pelos riscos de segurança.
EC.1.20 – As organizações devem manter ambientes seguros.
EC.2.10 – As organizações devem identificar e administrar os riscos de proteção.
EC.3.10 – As organizações são responsáveis pela gestão do risco relacionado a materiais perigosos e materiais descartáveis.
EC.5.20 – O projeto e a manutenção de construções novas e existentes devem seguir as normas do Life Safety Code®.
EC.6.10 – As organizações são responsáveis pela gestão de risco dos equipamentos médico-hospitalares.
EC.6.20 – Os equipamentos médico-hospitalares devem receber manutenção e devem ser testados e inspecionados.
EC.7.10 – As organizações são responsáveis pela gestão de risco do sistema de utilidades.
EC.7.30 – As organizações são responsáveis pela manutenção, testes e inspeção dos sistemas de utilidades.
EC.8.10 – As organizações devem criar e manter ambientes adequados.
EC.8.30 – As organizações são responsáveis pela gestão do projeto e da construção de ambientes nos casos de reformas, modificações e construções novas.
Nota: Nem todas essas normas aplicam-se a todos os tipos de instalações de assistência à saúde. As organizações devem consultar os respectivos manuais de acreditação para determinar a aplicabilidade.
Considerando que o ambiente de cuidados à saúde – principalmente ar, água e dispositivos médico-hospitalares contaminados – pode atuar como fonte de organismos patogênicos, os programas de prevenção e controle de infecções devem identificar, implementar e monitorar a adesão às medidas para diminuir o risco de transmissão ou de aquisição de organismos provenientes de fontes ambientais.
As superfícies ambientais, os móveis, os tapetes, as lavanderias, as plantas e os detritos de saúde interferem de forma limitada na transmissão de doenças em instalações hospitalares. Entretanto, os protocolos para limpar e desinfetar superfícies ambientais e móveis, bem como para manusear roupa de cama e detritos são componentes que fazem parte dos programas de controle de infecções.
A próxima seção apresenta estratégias e intervenções práticas que auxiliam o pessoal da área de controle de infecções no atendimento às formalidades do padrão EC.8.30.
O padrão EC.8.30 diz que “As organizações são responsáveis pela gestão do projeto e da construção de ambientes nos casos de reformas, modificações e construções novas”. Seus elementos de desempenho (EDs) incluem o seguinte:
1. No planejamento do tamanho, da configuração e da ocupação do espaço de construções reformadas, modificadas ou novas, as organizações devem usar: normas e regulamentos estaduais aplicáveis; Guidelines for Design and Construction of Hospitals and Health Care Facilities, edição de 2001, publicado pelo American Institute of Architects; ou normas ou orientações que forneçam critérios de projeto.
2. No planejamento de demolições, construções ou reformas, as organizações devem fazer avaliação proativa de riscos, usando critérios específicos para identificar situações perigosas que possam comprometer potencialmente o atendimento, o tratamento e a prestação de serviços nas áreas ocupadas dos prédios. O escopo e a natureza das atividades são fatores determinantes para a extensão da avaliação de risco.
3. No planejamento de demolições, construções ou reformas, as organizações devem utilizar critérios de risco que abordem o impacto dessas atividades nas exigências relativas a qualidade do ar, controle de infecções, exigências da área de utilidades, ruídos, vibrações e procedimentos de emergência.
4. No planejamento de demolições, construções ou reformas, as organizações devem selecionar e implementar controles adequados, de acordo com as exigências, para reduzir riscos e minimizar o impacto dessas atividades.
As estratégias para atendimento das exigências de projeto, construção e reforma de prédios incluem:
• Identificação e uso de regulamentos estaduais e locais aplicáveis a projetos, reforma e construção de novas instalações hospitalares.
• Utilização das orientações do American Institute of Architects nos projetos e planejamentos de novos espaços e na reforma de espaços existentes (ver, nas “Leituras Recomendadas”, como obter informações no American Institute of Architects).
• Avaliação de Risco no Controle de Infecções (ARCI) que incorpore critérios especiais para analisar o tipo de atividade que poderá ocorrer e os tipos de pacientes que poderão ser afetados durante os projetos de construção e de reforma1 (ver, na Fig. 11-1, um exemplo de formulário para a realização da ARCI).
• Uso de Autorização do Controle de Infecções para atividades de construção e reforma.
• Uso de barreiras, unidades de filtragem de partículas de alta eficácia e outras medidas para controle de dispersão de organismos transmissíveis pelo ar e partículas de pó produzidas pelas atividades de construção e reforma.
• Estabelecimento de relações de trabalho multidisciplinares e colaborativas entre o pessoal da área de controle de infecções, instalações, manutenção e dos serviços ambientais para identificar e atenuar os efeitos das atividades de construção sobre a qualidade do ar, da água e dos sistemas AVAC, a limpeza ambiental e o fluxo de tráfego.1-4
• Desenvolvimento e implementação de programas abrangentes de prevenção e controle de infecções durante a execução de projetos de manutenção, demolição, construção e reforma.
• Implementação de programa multidiscipinar para treinamento, monitoramento e promoção de adesão às práticas de prevenção e controle durante construção e reforma.
Há várias publicações que abordam a prevenção e o controle de infecções na execução de projetos de construção, reforma e manutenção de instalações hos-pitalares.1-3,5-9 Veja, na seção “Ferramentas e Recursos”, no final deste capítulo, informações que poderão ser usadas no desenho de estratégias para minimizar o risco de incidência de infecções associadas à assistência à saúde durante a execução dessas atividades.
As exigências relacionadas à gestão de equipamentos médico-hospitalares, dispositivos e suprimentos encontram-se nos ECs e nos capítulos “Estudo, Prevenção e Controle de Infecções” dos manuais de acreditação da Joint Commission.
As estratégias para cumprimento das exigências aplicáveis à gestão de equipamentos médicos, dispositivos e suprimentos incluem:
• Uso de equipes multidisciplinares para desenvolver e implementar políticas e procedimentos para manuseio, limpeza, desinfecção e estocagem de equipamentos e dispositivos médico-hospitalares, assegurando a consistência dessas políticas em toda a organização.
• Desenvolvimento, implementação e monitoramento de protocolos de garantia da qualidade nos processos de desinfecção e esterilização de alto nível (tais como uso de monitores biológicos para esterilizadores a vapor e fitas de teste para avaliar a concentração de glutaraldeídos).
• Identificação e aplicação de regulamentos, normas e orientações publicadas por órgãos governamentais e organizações profissionais.
• Proibição da reutilização de dispositivos descartáveis, a menos que as organizações estejam preparadas para atender às exigências específicas de reprocessamento da Food and Drug Administration (FDA).10,11
• Desenvolvimento de processos para responder às demandas de segurança dos produtos.
• Utilização de programas multidisciplinares de melhoria de desempenho que incluam monitoramento de práticas executadas pelo pessoal da área de assistência à saúde responsável pela limpeza, desinfecção, esterilização e estocagem de instrumentos e dispositivos médico-hospitalares.
• Programas de treinamento contínuo para o pessoal da área de assistência à saúde responsável pela limpeza, desinfecção e esterilização de itens utilizados no atendimento de pacientes.
A FDA possui exigências específicas para reprocessamento de dispositivos descartáveis, nos termos do Federal Food, Drug and Cosmetic Act.11 A FDA exige que os reprocessadores forneçam dados de validação, com informações sobre limpeza, esterilização e desempenho funcional, demonstrando que cada dispositivo permanecerá substancialmente o mesmo após o número máximo de reprocessamentos permissível por lei. O reprocessamento inadequado desses dispositivos pode comprometer a segurança dos pacientes. O pessoal do controle de infecções deve colaborar com o pessoal de atendimento de pacientes e com as áreas de reprocessamento, para garantir que todos os dispositivos, em especial aqueles usados em procedimentos invasivos, não sejam reprocessados e reutilizados, a menos que as organizações atendam às exigências da FDA.10-14 Uma alternativa é utilizar empresas de reprocessamento para atender a essas exigências.
Veja, na seção “Ferramentas e Recursos”, informações adicionais sobre processamento e manuseio de equipamentos, instrumentos e dispositivos médico-hospitalares.
Os sistemas de aquecimento, de ventilação e de ar condicionado atuam como reservatórios e fontes de organismos patogênicos e geralmente causam impactos negativos na transmissão de doenças em instalações hospitalares.2 Os profissionais de controle de infecções devem se familiarizar com doenças infec-ciosas transmissíveis pelo ar contraídas em hospitais e com os componentes básicos e operações dos sistemas AVAC. Para tanto, é necessário rever as publicações técnicas, 1,2,6,8,15 participar de programas educacionais e trabalhar nas instalações hospitalares junto com o pessoal de manutenção.
As estratégias para atender às exigências dos sistemas AVAC incluem as seguintes atividades:
• Desenvolvimento e implementação de políticas e procedimentos para garantir a manutenção e o funcionamento dos sistemas AVAC.
• Documentação do monitoramento de rotina do funcionamento dos sistemas de manuseio de ar em áreas de tratamentos especiais (zonas de isolamento de infecções transmitidas pelo ar, ambientes de proteção e salas de cirurgia), incluindo as providências a serem tomadas se o sistema não estiver operando de acordo com os critérios preestabelecidos.1,6
• Adesão às estratégias aplicáveis a “Projeto, Construção e Reforma de Prédios”.
Veja, na seção “Ferramentas e Recursos” orientações, normas e outras informações sobre os sistemas AVAC.
Água, soluções aquosas, sistemas de abastecimento e ambientes úmidos atuam como fontes e reservatórios de agentes patogênicos. Os profissionais de controle de infecções devem se familiarizar com os modos de aquisição de doenças infecciosas transmissíveis pela água, com os componentes básicos dos sistemas de abastecimento de água nas instalações hospitalares e com estratégias para controlar contaminações microbianas transportadas pela água.2 Os reservatórios e as fontes ambientais de patógenos microbianos incluem: torres de resfriamento e condensadores evaporativos, equipamento e água de diálise, gelo e máquinas de gelo, piscinas e tanques de hidroterapia, bem como equipamentos conectados aos sistemas de abastecimento de água (reprocessadores de endoscópios e linhas de água de unidades odontológicas).2
As estratégias para atender às exigências para evitar e controlar a transmissão de agentes pela água incluem:
• Planos de contingência para abastecimento de água potável durante períodos de contaminação ou de falta de água.
• Implementação de programas de estudos para detectar infecções associadas à assistência à saúde resultantes da Legionella spp.2,5
• Programas para inibir o crescimento da Legionella spp. no sistema de abastecimento de água potável e nas torres de resfriamento (consultar o site www.Legionella.org).
• Programas para manter e monitorar a água do sistema de diálise e a qualidade do dialisado.2
• Adesão às normas de hemodiálise da Association for the Advancement of Medical Instrumentation.16
O papel das superfícies ambientais (pisos, paredes, mobílias, pias, tapetes e cortinas) na transmissão de doenças em instalações hospitalares é inexpressivo. Entretanto, é obrigatório manter os protocolos de limpeza e desinfecção dessas superfícies em todas as dependências dos hospitais. Os objetivos principais desses protocolos são reduzir de maneira efetiva a carga biológica sobre essas superfícies para diminuir a probabilidade de se transformarem em fontes de agentes patogênicos e, ao mesmo tempo, oferecer ambientes agradáveis para os pacientes, residentes, visitantes, pessoal de atendimento e outros indivíduos.
As estratégias aplicáveis aos problemas relacionados a superfícies ambientais e limpeza geral incluem:
Colaboração entre a área de controle de infecções e o pessoal de serviços ambientais para desenvolver e implementar políticas e procedimentos para limpeza e desinfecção de superfícies ambientais e manuseio de roupa suja e de detritos médicos (incluindo materiais perfurocortantes).2,8
Abordagem de avaliação de risco para identificar e focalizar áreas de toque normal (grades de leitos e áreas ao redor de lavatórios nos quartos de pacientes ou residentes).2
Colaboração entre a área de controle de infecções e o pessoal de serviços ambientais para assegurar a utilização de agentes adequados de limpeza e desinfecção, evitando ocorrência de danos superficiais.17
Treinamento contínuo e monitoramento do pessoal da área de serviços ambientais para garantir a adoção de práticas, tipos e concentrações adequados de agentes de limpeza e desinfetantes.
Uso de equipes multidisciplinares (pessoal do controle de infecções, serviços ambientais, serviços de enfermagem, manutenção de instalações, segurança e melhoria do desempenho) nas inspeções de rotina para avaliar assuntos relacionados ao controle ambiental e à estocagem de materiais, alimentos e bebidas nas unidades de atendimento, bem como para avaliar a gestão de equipamentos e dispositivos médico-hospitalares (ver Figs. 11-2 e 11-5 na seção “Ferramentas e Recursos” deste capítulo).
1. American Institute of Architects (AIA). Guidelines for Design and Construction of Hospitals and Health Care Facilites. American Institute of Architects; Washington, D.C., 2001.
2. Centers for Disease Control and Prevention. HICPAC Guidelines for Environmental Control in Health-Care Facilities. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 52(RR-10), Jun. 6, 2003. Available at www.cdc.gov/ncidod/hip (acessado em 25/09/2005).
3. Bartley J.M.: APIC State-of-the-Art-Report. The role of infection control during construction in health care facilities. Am J Infect Control 28:156-169, Apr. 2000. Available at www.apic.org (acessado em 25/09/2005).
4. Hansen W.: The need for an integrated indoor air quality program. In Hansen W. (ed.): A Guide to Managing Indoor Air Quality in Health Care Organizations. Oak-brook Terrace, IL: Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations, 1997, pp. xiii-xviii.
5. Centers for Disease Control and Prevention. HICPAC Guidelines for Preventing Healthcare-associated Pneumonia, 2003. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 53(RR-3):1-36, 2004. Available at www.cdc.gov/ncidod/hip (acessado em 25/09/2005).
6. Centers for Disease Control and Prevention. HICPAC Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium Tuberculosis in Health-care Facilities, 1994. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 43(RR-13):1-132, 1994.
7. Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology (APIC). APIC Construction Toolkit, 2nd ed. Washington, D.C.: APIC, 2002. Available at www.apic.org (acessado em 3/10/2005).
8. Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology (APIC). APIC Text of Infection Control and Epidemiology, 2nd ed. Washington, D.C.: APIC, 2005.
9. Carter C.D., Barr B.A.: Infection control issues in construction and renovation. Infect Control and Hosp Epidemiol 18:587-596, Aug. 1997.
10. Food and Drug Administration. Guidance for Industry and FDA Staff. Medical Device User Fee and Modernization Act of 2002, Validation Data in Premarket Notification Sub-missions (510(k)s) for Reprocessed Single-Use Medical Devices. Jun. 1, 2004. Available at www.fda.gov/cdrh/ode/guidance/1216.pdf (acessado em 25/09/2005).
11. Food and Drug Administration. Enforcement Priorities for Single-Use Devices Reprocessed by Third Parties and Hospi-tals. Aug. 14, 2000. Available at www.fda.gov/cdrh/comp/guidance/1168.pdf (acessado em 25/09/2005).
12. Food and Drug Administration. Frequently-Asked-Questions about the Reprocessing and Reuse of Single-Use Devi-ces by Third Party and Hospitals Reprocessors: Final Guidance for Industry and FDA Staff. Jul. 6, 2001. Available at www.fda.gov/cdrh/ohip/guidance/1333.pdf (acessado em 25/09/2005).
13. Food and Drug Administration. Guidance for Industry, FDA Staff, Third-Party and Hospital Reprocessors. Frequently-Asked-Questions about the Reprocessing and Reuse of Single-Use Devices by Third Party and Hospitals Re-processors; Three Additional Questions. Jul. 16, 2003. Available at www.fda.gov/cdrh/ohip/guidance/1427.pdf (acessado em 25/09/2005).
14. Food and Drug Administration. Frequently-Asked-Questions about the Reprocessing and Reuse of Single-Use Devices by Third Party and Hospitals Reprocessors; Three Additional Questions; Final Guidance for Industry and FDA Staff. Jul. 9, 2003. Available at www.fda.gov/cdrh/ohip/guidance/1408.html (acessado em 25/09/2005).
15. American Society for Heating, Refrigeration, and Air Conditioning Engineers. Standard 62.1-2004-Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality (ANSI Approved). Available at www.ashrae.org (acessado em 25/09/2005).
15. Association for the Advancement of Medical Instrumentation. ANSI/AAMI RD5:2003 – Hemodialysis systems. Available at www.aami.org (acessado em 25/09/2005).
16. Rutala W.A.: APIC guideline for selection and use of disinfectants. 1994, 1995, and 1996 APIC Guidelines Committee. Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology, Inc. Am J Infect Control 24:313-342, Aug. 1996. Available at www.apic.org in the Practice Guidance/ Guidelines section (acessado em 25/09/2005).
Consulte as seguintes ferramentas e modelos como exemplos na elaboração de programas de controle de infecções.
FIGURA 11-1: Matriz de precauções para construções e reformas e avaliação de risco no controle de infecções.
Esta figura apresenta informações sobre o controle de infecções em hospitais que estiverem executando algum tipo de construção, por meio de uma tabela para identificar o tipo de atividade, os grupos de risco de pacientes, a descrição das exigências da área de controle de infecções e a autorização para realização de obras civis.
Fonte: St. Francis Hospital, Wilmington, DE. Utilizada com autorização.
FIGURA 11-2: Banner Thunderbird Medical Center – lista de verificação de inspeções do controle de infecções.
Banner Thunderbird Medical Center
Lista de Verificação de Inspeções do Controle de Infecções
Departamento Inspecionado:
Data:
Inspetores:
Itens de Inspeção |
Conforme |
Não-conforme |
NA ou Não-observado |
Comentários |
1. Equipamentos de proteção individual (EPIs) disponíveis? |
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2. A equipe inspecionada estava usando EPIs? |
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3. Os recipientes de objetos perfurocortantes estão menos que três quartos cheios? |
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4. Os objetos perfurocortantes foram descartados de forma adequada? |
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5. Os produtos de segurança de objetos perfurocortantes estão sendo usados corretamente? |
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6. Os medicamentos foram estocados de maneira adequada (tópicos e orais separados)? |
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7. Os medicamentos estão dentro do prazo de validade (há algum medicamento com prazo vencido)? |
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8. Os carrinhos de medicamentos estão limpos e sem poeira – interna e externamente? |
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9. As geladeiras e os freezers estão limpos e descongelados? |
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10. Os registros de temperatura estão completos (registros diários/ações corretivas quando a temperatura estiver fora da faixa)? |
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11. O conteúdo está de acordo com o tipo (medicamentos na geladeira de medicamentos)? |
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12. Há algum alimento ou bebida com prazo de validade vencido? |
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13. O alimento aberto existente na geladeira dos pacientes está com data/proteção? |
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14. O alimento dos pacientes e das equipes está em geladeiras/freezers diferentes? |
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15. O leite materno está estocado em geladeiras/freezers diferentes? |
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16. A máquina de gelo está limpa? |
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17. Os alimentos/as bebidas das equipes estão nos locais designados? |
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18. O prazo de validade dos itens estéreis foi verificado (p. ex., tubos de laboratório, fórmulas para bebês, etc.)? |
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19. Os itens limpos/contaminados estão separados? |
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20. Os sinais de isolamento estão de acordo com o tipo de isolamento? |
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21. As precauções para controle de infecções permanecem em vigor durante a construção/reforma? |
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22. A roupa de cama limpa está coberta/protegida para evitar contaminação? |
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23. Os sacos de roupa de cama contaminada foram colocados em cestos cobertos? |
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24. Os sacos/recipientes de biorrisco usados foram esvaziados e estocados corretamente? |
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25. As áreas embaixo das pias estão sem suprimentos dos pacientes? |
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26. As áreas de abastecimento/estocagem estão limpas e organizadas (há algum material no piso)? |
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27. Suprimentos/procedimento/carrinhos/armários-C estão limpos e sem poeira, interna e externamente? |
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28. Os equipamentos dos pacientes estão limpos e sem pó? |
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29. Os brinquedos estão visivelmente limpos? |
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30. Os pisos e tapetes estão limpos? |
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31. As paredes estão limpas e em boas condições? |
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32. As pias estão limpas e o encanamento está sem vazamento? |
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33. As telhas estão no lugar e limpas (não há manchas úmidas)? |
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34. O abastecimento de sabonete para as mãos/anti-séptico para as mãos/papel toalha é suficiente? |
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35. Há acúmulo de pó/entulho nas passagens de ar? |
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36. Os detergentes/desinfetantes em uso estão aprovados? |
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37. As áreas públicas/salas de espera estão limpas? |
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38. As equipes conseguem localizar as políticas de controle de infecções? |
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39. As equipes conseguem indicar onde estão os equipamentos de proteção individual (EPIs) da unidade/do departamento? |
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40. As equipes conseguem informar as condições de funcionamento dos monitores das salas de pressão negativa? |
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Adesão à Higiene das Mãos: (Número de lavagem das mãos/higienização das mãos observadas dividido pelo número de oportunidades) = taxa percentual de adesão.
Comentários:
Data:
Escore:
Plano de Ação por Departamento:
Data de Conclusão:
Esta lista de verificação permite que as pessoas que trabalham na área de assistência à saúde determinem os respectivos níveis de adesão às várias exigências do controle de infecções.
Fonte: Banner Thunderbird Medical Center, Glendale, AZ. Utilizada com autorização.
FIGURA 11-3: Monitor de adesão às inspeções de obras do controle de infecções.
Controle de Infecções
Monitor de Adesão às Inspeções de Obras
LOCAL: _________________ AUTORIZAÇÃO N.: __________________
CAMPUS: ___________________
Iniciais ___________ Iniciais ________ Iniciais ________
DATA: __________ DATA: ________ DATA: ________
Normas |
Atende |
Não Atende |
Atende |
Não Atende |
Atende |
Não Atende |
Plano de Ação |
Tipo de roupa usada pelos empreiteiros ID |
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Tipo de roupa usada pelos empreiteiros EPI |
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Barreiras ativas à pressão do ar (Pressão negativa) (Funcionamento dos exaustores) (Sem excesso de fumaça ou vapores) |
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Práticas seguras de trabalho, isto é, segurança contra quedas e escadas Avisos de “É Proibido Fumar” |
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Capachos limpos |
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Barreiras adequadas (Plástico, paredes sólidas) |
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Remoção de Equipamentos usados no tratamento de pacientes |
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Entrada da construção sem Poeira e Entulhos |
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Veículos de entulhos cobertos durante o transporte |
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Elevador exclusivo para transportar operários e materiais de construção |
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Recolocação de telhas não-utilizadas para acesso ao teto |
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CGR 2004 – Lista de avaliação de locais de construção.
Esta planilha pode ser usada pelos funcionários de assistência à saúde nas inspeções para determinar o nível de adesão da organização às exigências do controle de infecções durante reformas ou construções.
Fonte: Genesis Health, Davenport, IA. Utilizada com autorização.
FIGURA 11-4: San Ramon Regional Medical Center – construções e reformas: lista de verificação do controle de infecções.
San Ramon Regional Medical Center
Construções e Reformas: Lista de Verificação do Controle de Infecções
Projeto: _________________________________________________________________________
Revisto por: ______________________________ Data: _________________ Hora: ____________
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Sim |
Não |
NA |
Comentário |
As barreiras de construções temporárias estão protegidas contra poeira? |
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Os orifícios temporários para penetração em paredes e tetos estão cobertos? |
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As telhas que foram removidas para facilitar o acesso foram recolocadas no lugar no final do turno? |
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As portas permanecem fechadas ou devidamente vedadas? |
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Os dutos existentes estão cobertos ou vedados? |
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A área externa da construção foi umedecida para minimizar o efeito do pó? |
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A máquina de ar negativo está funcionando normalmente? |
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A exaustão para fora do prédio está sendo feita? |
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Os contêineres para remoção de entulho foram cobertos antes de saírem da área da construção? |
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A sinalização para limitar e orientar o tráfego na área é adequada? |
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Há dispositivos ou filtros para evitar acúmulo de pó? |
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A área da construção é mantida sempre limpa? |
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O pó que ultrapassa as barreiras da construção é removido imediatamente? |
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A limpeza das áreas externas das barreiras da construção é feita com métodos aprovados pelo coordenador do controle de infecções ou o supervisor de segurança do SRRMC? |
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Rev.: 5/2/2003
Esta lista de verificação é uma orientação para pessoas que trabalham no setor de assistência à saúde e ajuda a atender às exigências do controle de infecções durante os projetos de construção e reformas de prédios.
Fonte: San Ramon Regional Medical Center, San Ramon, CA. Utilizada com autorização.
FIGURA 11-5: Inspeções ambientais.
Inspeções Ambientais (Controle de Infecções)
Data: ______________ Local: ___________________________________________
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Atende |
NA |
Comentários |
Utilidades limpas e sujas separadas |
S N |
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Não há qualquer item sujo estocado em utilidades limpas |
S N |
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Não há qualquer item limpo estocado em utilidades sujas |
S N |
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Itens estocados embaixo de pias |
S N |
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Itens no piso |
S N |
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Depósito de lixo |
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Coberto e em local adequado |
S N |
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Fácil acesso aos recipientes de objetos perfurocortantes |
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Não está totalmente cheio |
S N |
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Recipientes com tampa e protetor |
S N |
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Recipientes presos no piso |
S N |
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Nenhum lixo branco em biorrisco |
S N |
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Nenhum biorrisco em lixo branco |
S N |
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Geladeiras |
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Alimentos separados e etiquetados para pacientes e funcionários |
S N |
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Alimentos, medicamentos e materiais biológicos separados e etiquetados |
S N |
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Verificação diária da temperatura |
S N |
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|
Nenhum item com data de validade vencida |
S N |
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Geralmente limpas |
S N |
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Dispositivos para lavar as mãos |
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Acesso fácil |
S N |
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Saboneteiras cheias |
S N |
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Dispositivos para enxágüe antimicrobiano das mãos |
S N |
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Medicamentos |
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Solução PPD datada quando aberta |
S N |
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Água e soluções salinas usadas somente uma vez |
S N |
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Nenhum item com data de validade vencida |
S N |
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Verificação de itens com data de validade vencida |
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Tubos para coleta de materiais laboratoriais |
S N |
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Suturas |
S N |
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Materiais estéreis com data |
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Esterilizadores a vapor |
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Manutenção dos registros |
S N |
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Teste biológico |
S N |
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Ações corretivas para solução de problemas |
S N |
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Repetição do teste |
S N |
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Se o problema persistir |
S N |
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Informar o Controle de Infecções |
S N |
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Recolher o instrumento e fazer novo teste |
S N |
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Desinfecção de alto nível |
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Uso de solução |
S N |
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A embalagem está datada e etiquetada |
S N |
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Troca de solução de acordo com as orientações |
S N |
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Teste de soluções |
S N |
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Ações corretivas se o teste for inadequado |
S N |
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Novo teste |
S N |
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Troca de solução |
S N |
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Recolher o instrumento e fazer novo teste |
S N |
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Informar o Controle de Infecções |
S N |
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Roupas de cama cobertas |
S N |
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Disponibilidade de EPIs |
S N |
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Disponibilidade de políticas de controle de infecções |
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Impressas |
S N |
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Em computador |
S N |
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Lista de presença dos membros da equipe |
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Ann Erving |
S N |
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Lou Smith |
S N |
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Joel Woodring |
S N |
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Terry Green |
S N |
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Mike Epley |
S N |
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Gerente |
S N |
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Esta tabela pode ser utilizada pelo pessoal do setor de assistência à saúde durante as inspeções ambientais para avaliar a adesão da organização às exigências do controle de infecções.
Fonte: Skaggs Community Health Center, Branson, MO. Utilizada com autorização.
FIGURA 11-6: University Medical Center Hospital – projetos de Reformas e de construções novas/autorização do controle de infecções e avaliação de risco.
UNIVERSITY MEDICAL CENTER
POLÍTICA E/OU PROCEDIMENTO-PADRÃO: SPP N. AO-18.5
TÍTULO: Projetos de Reformas e de Construção de Hospitais Novos/Autorização do Setor de Controle de Infecções e Avaliação de Risco
APROVADO POR: David G. Allison (CEO)
DATA DE EMISSÃO: 19 de fevereiro de 2002 |
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Revisados em: 18 de novembro de 2003 |
Revisados em: 2 de janeiro de 2005 |
OBJETIVO:
O principal objetivo do University Medical Center é criar meios seguros e eficazes para evitar e controlar contaminações durante a execução de projetos de reforma e/ou construção, reduzindo ou eliminando o risco de incidência de infecções em pacientes, visitantes e funcionários do setor de assistência à saúde.
TEXTO:
O papel do controle de infecções possui múltiplas faces e estende-se durante e após a execução de qualquer projeto de construção. O pessoal do controle de infecções participa, em caráter permanente, do Interim Life Safety Management Committee e gera informações sobre qualquer assunto relacionado ao controle de infecções, tais como limitações de espaço, instalações para lavar as mãos, unidades de manuseio de ar e acabamentos adequados. O pessoal do controle de infecções deve orientar as pessoas sobre prevenção de contaminações pelo ar, incluindo o uso de barreiras e controle de tráfego, reduzindo, conseqüentemente, a exposição de pacientes, visitantes e pessoas envolvidas em atividades de assistência à saúde.
Logo após a aprovação administrativa de um projeto, é necessário preencher a “Avaliação de Risco do Controle de Infecções” (Anexo A) e encaminhar para aprovação. A avaliação do risco possui duas etapas: 1) identificação do tipo de projeto de construção e 2) identificação das áreas de pacientes que poderão ser colocadas em risco. Se necessário, o pessoal do controle de infecções e o gerente do projeto devem inspecionar o projeto de construção. Após a determinação da classe de risco, o pessoal do controle de infecções deve preencher o formulário “Autorização do Controle de Infecções” (Anexo B), enviando-o, em seguida, para o Departamento de Serviços de Utilidades. Esse formulário, juntamente com a avaliação de risco, deve ser assinado por um profissional do controle de infecções antes do início da execução do projeto. Essa autorização deve ser afixada no local da construção, onde deve permanecer até a conclusão do projeto. Logo após o início da execução do projeto, cabe ao pessoal do controle de infecções fazer inspeções (Anexo C) para verificar o nível de adesão ao programa de controle. Caso seja identificado algum problema, o gerente do projeto deve ser notificado imediatamente, para que seja possível adotar as ações corretivas aplicáveis. Depois do encerramento do projeto, o gerente responsabiliza-se por comunicar aos profissionais do controle de infecções, para que seja feita a inspeção final.
APROVADO POR:
ASSINATURA ORIGINAL DO DIRETOR DO COMITÊ
Diretor do Comitê do Controle de Infecções
ASSINATURA ORIGINAL DO CEO
David G. Allison, Chief Executive Officer
AVALIAÇÃO DE RISCO NO CONTROLE DE INFECÇÕES (ARCI)
TIPO DE PROJETO OU ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO (colocar um círculo no tipo de projeto)
Nível I |
Nível II |
Nível III |
Nível IV |
Inspeção e atividades não-invasivas, como remoção de telhas para realização de inspeções visuais, pintura sem lixação, revestimento de paredes, trabalhos elétricos, encanamentos menores, atividades que não exijam perfuração e corte de paredes |
Atividades de curta duração, como instalação de telefones ou de cabos de computadores, perfuração e corte de paredes ou do teto em que seja possível controlar o pó usando paredes provisórias |
Qualquer atividade com níveis de emissão de pó variando de moderado a alto ou que exija demolição ou remoção de componentes fixos, como lixação ou revestimentos de paredes, remoção de revestimentos de pisos, telhas e caixilhos, construção de paredes novas, pequenos trabalhos em dutos, serviços elétricos acima do teto, atividades de instalação de cabos |
Demolições ou construções de grande porte ou projetos de reforma com qualquer atividade que exija turnos consecutivos de trabalho. Qualquer instalação ou remoção de sistemas completos de cabos |
GRUPOS DE RISCO (colocar um círculo na área envolvida)
Risco Baixo |
Risco Médio |
Risco Alto |
Risco Muito Alto |
Todas as áreas administrativas Todas as áreas públicas |
Internação Áreas de pacientes ambulatoriais Áreas de preparação de alimentos e de nutrição Radiologia Medicina nuclear RMN Serviços de endoscopia Estação de atendimento cardíaco Fisioterapia de pacientes ambulatoriais |
Centro de emergência Centro obstétrico Pediatria 3 Leste 3 Oeste Unidade de atendimento pós-crítico Farmácia Berçário de recém-nascidos Patologia clínica Almoxarifados centrais Centro de cirurgia ambulatorial Instituto de Administração da Dor |
Medula óssea Unidade de transplante Unidade de tratamento intensivo de queimaduras Laboratório de cateterização cardíaca Processamento de esterilização Centro cirúrgico, incluindo as salas da Seção-C Salas de pressão de ar negativo, salas de isolamento Unidade de tratamento cirúrgico intensivo Unidade de tratamento cardíaco intensivo Unidade de tratamento médico intensivo Unidade de diálise Unidade de tratamento pediátrico intensivo Centro Sudoeste de Tratamento e Pesquisa de Câncer |
DETERMINAÇÃO DA CLASSE DE RISCO (para determinar a classe de risco é necessário correlacionar o nível do projeto com o grupo de risco):
Grupos de Risco |
Nível 1 |
Nível 2 |
Nível 3 |
Nível 4 |
Risco Baixo |
I |
II |
II |
III/IV |
Risco Médio |
I |
II |
III |
IV |
Risco Alto |
I |
II |
III/IV |
IV |
Risco Muito Alto |
II |
III/IV |
III/IV |
IV |
CLASSE DE RISCO I:
• Manter a área limpa
• Limpar a área após a conclusão dos trabalhos
• Recolocar imediatamente as telhas
• “Entrar e sair” dentro de 30 minutos após o início dos trabalhos
CLASSE DE RISCO II:
• Obter autorização do controle de infecções
• Entrar em contato com o gerente da área afetada
• Minimizar a geração de poeira para evitar contaminações pelo ar
• Usar EPIs para remoção de telhas
• Usar barreiras de plástico e vedar com fita as portas que não estão sendo utilizadas
• Isolar a área o máximo possível
• Usar capachos e passadeiras. Verificar se estão pegajosos. Limpá-los se necessário
• Bloquear e vedar as passagens de ar
• Limpar com esfregão umedecido
• Manter os entulhos gerados pela construção em contêineres cobertos
CLASSES DE RISCO III E IV:
• Obter autorização do controle de infecções
• Notificar o gerente da área afetada
• Construir barreiras sólidas antes do início da execução do projeto
• Manter a pressão negativa do ar dentro do local de trabalho
• Remover e manter os entulhos gerados pela construção em contêineres cobertos
• Não remover as barreiras até que a área de trabalho tenha sido limpa pela equipe de serviços ambientais
• Proteger o sistema AVAC contra contaminações
• Limpar com esfregão umedecido com desinfetante. Essa tarefa deve ser executada pelo pessoal de serviços ambientais
• Controlar o tráfego com sinalização adequada
• Usar capachos e passadeiras. Verificar se estão pegajosos. Limpá-los se necessário
• Construir ante-salas, se necessário
• Vedar orifícios, punturas e conduítes
University Medical Center
ANEXO B
AUTORIZAÇÃO DO CONTROLE DE INFECÇÕES
CLASSE DE RISCO: I ______ II _______ III ______ IV _______
Localização do Projeto: _______________________________________________
Prazo Estimado do Projeto: ____________________________________________
Motivo da Reforma/Construção Nova: ____________________________________
Empresa Responsável pelo Projeto: ______________________________________
Telefone: ________________________ Pager: _________________________
Pessoa de Contato na UMC: __________ Pager: _________________________
Descrição do Projeto: ______________________________________________________________
CLASSE DE RISCO I:
• Manter a área limpa
• Limpar a área com esfregão quando a atividade de construção for concluída
• Recolocar imediatamente as telhas.
• “Entrar e sair” dentro de 30 minutos após o início dos trabalhos
CLASSE DE RISCO II:
• Obter autorização do controle de infecções
• Entrar em contato com o gerente da área afetada
• Minimizar a geração de poeira para evitar contaminações pelo ar
• Usar EPIs para remoção de telhas
• Usar barreiras de plástico e vedar com fita as portas que não estão sendo utilizadas
• Isolar a área o máximo possível
• Usar capachos e passadeiras. Verificar se estão pegajosos. Limpá-los se necessário
• Bloquear e vedar as passagens de ar
• Limpar com esfregão umedecido
• Manter os entulhos gerados pela construção em contêineres cobertos
CLASSES DE RISCO III E IV:
• Obter autorização do controle de infecções
• Notificar o gerente da área afetada
• Construir barreiras sólidas antes do início da execução do projeto
• Manter a pressão negativa do ar dentro do local de trabalho, se aplicável, e com base em consulta entre o FS e o controle de infecções.
• Remover e manter os entulhos gerados pela construção em contêineres cobertos
• Não remover as barreiras até que a área de trabalho tenha sido limpa pela equipe de serviços ambientais
• Proteger o sistema AVAC contra contaminações
• Limpar com esfregão umedecido e desinfetante. Essa tarefa deve ser executada pelo pessoal de serviços ambientais
• Controlar o tráfego com sinalização adequada
• Usar capachos e passadeiras. Verificar se estão pegajosos. Limpá-los se necessário
• Construir ante-salas, se necessário
• Vedar orifícios, punturas e conduítes
Autorização solicitada por: __________________ Data: __________________________
Autorização concedida por: _________________ Data: __________________________
UNIVERSITY MEDICAL CENTER
CONSTRUCTION ROUNDS
ANEXO C
Localização do Projeto ou Número do Quarto: __________________________________________
Pessoa de Contato no UMC: _________________________________________________________
Telefone: ___________________________________ Pager: _______________________________
Data: ________________
Informar o Setor de Serviços de Utilidades qualquer problema de não-conformidade: ___________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
SIM NÃO N/A
____ ____ ___ Há algum nível de proteção adequada antes do início da execução do projeto?
____ ____ ___ As portas permanecem fechadas ou devidamente vedadas?
____ ____ ___ As separações de paredes ou divisórias temporárias estão devidamente vedadas?
____ ____ ___ As bordas das barreiras contra pó VisQueen estão devidamente vedadas?
____ ____ ___ As janelas estão fechadas?
____ ____ ___ Os entulhos estão sendo removidos em veículos cobertos?
____ ____ ___ Os dutos existentes estão cobertos e vedados?
____ ____ ___ Os ocupantes de áreas adjacentes foram informados?
____ ____ ___ Há capachos para saída? Eles foram trocados?
____ ____ ___ A área foi limpa com esfregão umedecido ou com vácuo?
____ ____ ___ O tráfego foi desviado?
____ ____ ___ A sinalização está no lugar?
____ ____ ___ As barreiras permanecem no lugar até a conclusão dos trabalhos e dos serviços
de limpeza?
____ ____ ___ Há alguma ante-sala?
____ ____ ___ A inspeção final foi concluída?
Outros assuntos: __________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Este documento descreve os procedimentos necessários nas construções de instalações hospitalares, incluindo prevenção de contaminação pelo ar e avaliação de risco no controle de infecções.
Fonte: University Medical Center, Lubbock, TX. Utilizada com autorização.
American Institute of Architects: www.aia.org American Society for Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers: www.ashrae.org
American Society for Healthcare Engineering of the American Hospital Association: www.ashe.org
Association for the Advancement of Medical Instrumentation (AAMI): www.aami.org
Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology: www.apic.org
Centers for Disease Control and Prevention – Division of Healthcare Quality Promotion: www.cdc.gov/inci-dod/hip
Legionella Information: www.Legionella.org
2001 Guidelines for Design and Construction of Hospitals and Health Care Facilities. American Institute of Architects; Washington, D.C. Available from the American Institute of Architects (AIA) Bookstore (1735 New York Ave., NW, Washington D.C., 2006) by calling 800/242-3837 (option 4) or through the AIA store at www.aia.org (acessado em 25/09/2005).
APIC Construction Toolkit, 2nd Edition, 2002. Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology. Available at www.apic.org (acessado em 25/09/2005).
APIC Text of Infection Control and Epidemiology, 2nd edition. Washington, D.C.: Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology, 2005.
Association for the Advancement of Medical Instrumentation (AAMI). Part 1: Sterilization in Health Care Facilities, 2005 edition. A compendium of 19 current documents, published Apr. 2005. Available at www.aami.org/publicati-ons/standards/ster.book1.html (acessado em 25/09/2005).
Bartley J.M.: APIC State-of-the-Art-Report. The role of infection control during construction in health care facilities. Am J Infect Control 28:156-169, Apr. 2000. Available at www.apic.org (acessado em 25/09/2005).
Centers for Disease Control and Prevention. HICPAC Guide-lines for Preventing the Transmission of Mycobacterium Tuberculosis in Health-Care Facilities, 1994. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 43(RR-13):1-132, 1994. Available at www.cdc.gov/ncidod/hip (acessado em 25/09/2005).
Centers for Disease Control and Prevention. NIOSH Guidance for Filtration and Air Cleaning Systems to Protect Building Environments from Airborne Chemical, Biological, or Radiological Attacks. Department of Health and Human Services. Apr. 2002. Available at www.premierinc.com/all/safety/publications/06-03_downloads/08_NIOSH_2003-136.pdf (acessado em 25/09/2005).
Rutala W.A.: APIC guideline for selection and use of disinfectants. 1994, 1995, and 1996 APIC Guidelines Committee. Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology, Inc. Am J Infect Control 24:313-342, Aug. 1996. Available at www.apic.org in the Practice Guidance/ Guidelines section (acessado em 25/09/2005).
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